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sexta-feira, 9 de maio de 2008

Nova Aquisição

Ontem foi anunciada mais uma compra realizada pelo grupo Schincariol. O alvo agora foi a cervejaria Eisenbanh, de Blumenau/SC. Para quem costuma passear pelos Blogs cervejeiros e outras páginas relacionadas, o assunto não é novidade.
Para mim também não, pois essa negociação não é recente. Mas como uma fiel defensora das cervejas artesanais, no fundo eu torcia pra que isso não acontecesse. Não que eu quisesse estragar os planos do grupo - e nem da Eisenbahn - mas é que eu temo muito essa estratégia da Schin.
Falo tudo isso pois não gostaria de ver acontecer de novo o que aconteceu com a Devassa. Conheci esta cerveja desde que era produzida terceirizada, em uma cervejaria onde meu pai era sócio, juntamente com os mestres-crevejeiros Kátia Jorge e André Nothaft.
Nesta época, e também durante os tempos em que foi produzida no bairro de Santo cristo, no Rio, as cervejas eram ótimas, o que as levou ao conhecimento de uma grande parte dos apreciadores de cerveja. No entanto, depois que a cervejaria mudou para a fábrica da Schin em Cachoeiro de Macacu, ficaram irreconhecíveis.
Mudou a cor, o aroma, o sabor, a espuma... tudo!
Sinceramente, torço para que realmente a Schincariol cumpra o acordo que fez com os donos da Eisenbahn de não mudar nenhuma fórmula... ou então o que podemos fazer é lamentar.

O que que vocês acham? Comentem.

2 comentários:

  1. Bem, o que dizer da compra.
    Eu trabalhei na Eisenbanh no CD de São Paulo e nitidamente viamos que isso iria acontecer.
    Tenho certaza absoluta que o que realmente impulsionou a compra da Eisenbanh foi pessíma administração tanto em São Paulo como em Blumenau.
    O que muitos não sabem é que a família Mendes parecia ditadores sanguinários que exploravam ao maximo seus funcionários e pouco se importavam com as condições de trabalho.
    Arrogantes, mal educados e prazer em humilhar as pessoas esse é o perfil dos Mendes, que para piorar contava com uma equipe de mal caráter liderados por Fabio gerente comercial de São Paulo e pelo seu eterno amante Geraldo.
    É obvio meus amigos que infelizmente isso iria acontecer cedo ou tarde.
    Quanto ao produto, descrevo de uma qualidade acima do normal, fantástico sem duvida.
    Produtos que foram desenvolvidos com amor pelo competente e simpático mestre cervejeiro Seu Gerard.
    Todos que tiveram o prazer de tomar uma Kölsch, Weizenbier, Pale Ale, Pilsen, Dunkel, Lust e todas mais, acreditem isso foi graças a pessoas que mesmo passando por humilhações e não tendo o mínimo de condições carregavam algo de especial levar uma ótima cerveja a quem realmente gosta de cerveja.
    Pessoas como Leandro, Zé Roberto, Marcos, Elvis, Wanderlei esses em São Paulo.
    Priscila, Marcelo, Joãozinho, Manuela e todos da linha de produção e o pessoal da Logística (exceto o Gerente Jair Rodrigues)e claro o sr Gerard.
    Essas pessoas sim representarão e bem o nome qualidade, pena que não sei ao certo qual será o futuro desses.
    Que a schin não acabe com o produto pois os antigos donos quase acabaram com algo que talvez tenha sido o melhor que pudeream ter criado.

    Marcelo - SP

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  2. Bem Marcelo, primeiramente obrigada por comentar.
    Realmente isso que você descreve é muito triste. Se o verdadeiro motivo da venda for este, então que seja feita uma troca justa de funcinários, não é mesmo?
    Eu não conheço pessoalmente este modo "arbitrário" de trabalhar, mas com certeza não é o melhor caminho.
    Em relação às cervejas e ao Seu Gerard, isso não tenho dúvidas... são o que há de melhor dentro da empresa.
    Continuo torcendo para que isto não mude e também para que a Eisenbahn continue levando o conceito de cervejas especiais pelo país e pelo mundo.

    Abraços

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